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string(90) "Maioria dos brasileiros apoia prisão de Bolsonaro e atuação de Moraes, aponta Datafolha"
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O instituto ouviu 2.002 pessoas com mais de 16 anos em 113 municípios do país, entre os dias 11 e 12 de agosto. A margem de erro da pesquisa é de dois pontos percentuais, para mais ou para menos.
A prisão domiciliar foi determinada em 4 de agosto, após Moraes entender que Bolsonaro violou uma das medidas cautelares impostas anteriormente — a de não utilizar redes sociais de terceiros. O ex-presidente participou por vídeo de um ato político em sua defesa, o que levou à nova sanção judicial.
Bolsonaro é investigado por tentativa de golpe de Estado para se manter no poder após a derrota para Luiz Inácio Lula da Silva (PT) nas eleições de 2022. O julgamento do caso no STF deve começar em setembro. Nesta quarta-feira (13), sua defesa apresentou as alegações finais no processo.
Segundo o Datafolha, a prisão teve grande repercussão: 87% dos entrevistados disseram ter tomado conhecimento da medida. Destes, 30% se consideram bem informados, 42% mais ou menos informados e 15% pouco informados. Outros 4% não souberam opinar e 3% se disseram indiferentes à questão.
Apesar da maioria favorável, 42% dos entrevistados afirmaram discordar da decisão de Moraes. As opiniões variam por faixa etária e região. Entre jovens de 16 a 24 anos, o apoio à prisão domiciliar chega a 60%, embora a margem de erro nesse grupo seja maior, de até seis pontos percentuais. No Sul do país, tradicional reduto bolsonarista, a maioria (51%) vê a prisão como injusta, enquanto 43% concordam com a medida — diferença que também está dentro da margem de erro regional.
A percepção de que o Judiciário persegue Bolsonaro ainda divide os brasileiros. Para 43%, o ex-presidente é tratado de forma mais severa do que outros políticos. Já 37% acham que ele é tratado de maneira igual, e 13% acreditam que é tratado com mais benevolência. Outros 7% não responderam.
Sobre a conduta do ministro Alexandre de Moraes, 53% consideram que ele age conforme a lei. No entanto, 39% veem suas decisões como motivadas por perseguição política a Bolsonaro.
Nos Estados Unidos, o caso ganhou repercussão com o apoio de Donald Trump, que lidera uma campanha de solidariedade a Bolsonaro. O presidente americano puniu o Brasil com aumento de tarifas de importação, cancelou o visto de Moraes e outros ministros do STF e incluiu o relator do caso do golpe em uma lista de sanções econômicas com base na Lei Magnitsky — acusando Moraes de violar direitos humanos.
A divisão atual de opiniões lembra o cenário de 2018, quando Lula foi preso. Naquela ocasião, 54% dos entrevistados consideraram a prisão justa, enquanto 40% discordaram. A diferença está no contexto: o petista foi condenado em segunda instância, critério necessário à época para o cumprimento da pena. Lula passou 580 dias preso até a mudança da regra e a anulação do processo.
O Datafolha também havia aferido, em julho, a disposição dos brasileiros diante de uma possível prisão de Bolsonaro por tentativa de golpe. Naquele momento, 48% eram favoráveis à prisão, contra 46% contrários — e 51% diziam não acreditar que ela realmente ocorreria.
Já as medidas cautelares impostas por Moraes antes da prisão domiciliar tinham o apoio de 55% da população. Elas foram adotadas após o ministro apontar risco de fuga de Bolsonaro, em meio ao início de mobilizações internacionais contra o STF e em favor do ex-presidente.
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A prisão domiciliar foi determinada em 4 de agosto, após Moraes entender que Bolsonaro violou uma das medidas cautelares impostas anteriormente — a de não utilizar redes sociais de terceiros. O ex-presidente participou por vídeo de um ato político em sua defesa, o que levou à nova sanção judicial.
Bolsonaro é investigado por tentativa de golpe de Estado para se manter no poder após a derrota para Luiz Inácio Lula da Silva (PT) nas eleições de 2022. O julgamento do caso no STF deve começar em setembro. Nesta quarta-feira (13), sua defesa apresentou as alegações finais no processo.
Segundo o Datafolha, a prisão teve grande repercussão: 87% dos entrevistados disseram ter tomado conhecimento da medida. Destes, 30% se consideram bem informados, 42% mais ou menos informados e 15% pouco informados. Outros 4% não souberam opinar e 3% se disseram indiferentes à questão.
Apesar da maioria favorável, 42% dos entrevistados afirmaram discordar da decisão de Moraes. As opiniões variam por faixa etária e região. Entre jovens de 16 a 24 anos, o apoio à prisão domiciliar chega a 60%, embora a margem de erro nesse grupo seja maior, de até seis pontos percentuais. No Sul do país, tradicional reduto bolsonarista, a maioria (51%) vê a prisão como injusta, enquanto 43% concordam com a medida — diferença que também está dentro da margem de erro regional.
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Nos Estados Unidos, o caso ganhou repercussão com o apoio de Donald Trump, que lidera uma campanha de solidariedade a Bolsonaro. O presidente americano puniu o Brasil com aumento de tarifas de importação, cancelou o visto de Moraes e outros ministros do STF e incluiu o relator do caso do golpe em uma lista de sanções econômicas com base na Lei Magnitsky — acusando Moraes de violar direitos humanos.
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Já as medidas cautelares impostas por Moraes antes da prisão domiciliar tinham o apoio de 55% da população. Elas foram adotadas após o ministro apontar risco de fuga de Bolsonaro, em meio ao início de mobilizações internacionais contra o STF e em favor do ex-presidente.