Uma jornalista, com doutorado em sociologia, teve uma janela de seu carro quebrada neste sábado (13), na Rua Pessoa de Melo, na Madalena, Zona Oeste do Recife. O carro dela tinha três adesivos. "Fora, Temer, golpista", "Haddad é Lula 13" e "Humberto 130". Ela contou que não estava dentro do veículo enquanto a violência foi praticada. E frisou que os adesivos continuarão lá, no carro, porque a intimidação faz parte da estratégia dos adversários para desmobilizar as pessoas do campo contrário. “Se arrancarem, coloco outros”. A jornalista pediu para não ter o nome identificado, porque o comitê de Bolsonaro será inaugurado nesta segunda-feira em frente ao Mercado da Madalena. “Então, parece que meu bairro está ficando um lugar perigoso. Infelizmente, a violência foi naturalizada e os programas policiais colaboraram muito pra isso.Um negro capoeirista é assassinado com 12 facadas.Uma jornalista é agredida, uma servidora pública é agredida, uma garota tem a suástica desenhada em seu corpo com um canivete.São inúmeros os casos e isso parece não sensibilizar as pessoas! Muito triste isso que estamos vivendo!". A jornalista acrescetou ter feito um boletim de ocorrência.
Uma professora aposentada do IFPE e ex-professora da Universidade Católica de Pernambuco também sofreu agressões, ao atravessar a Avenida Real da Torre. Ela tem 75 anos, é professora desde os 16, sertaneja e doutora em linguística. Segundo relatos de sua filha, o agressor acelerou carro, “parou do lado dela, baixou o vidro e soltou o veneno. O motivo? Ela usava uma camisa #EleNao. Os xingamentos mais leves foram: petralha e vagabunda”. “É ou não é uma ditadura? Agradeço não ter acontecido nada pior, mas a luz amarela já tá acesa faz tempo!”, declarou. O nome das fontes foram preservados porque todas estão assustadas.
Jornalista e professora agredidas por militantes de Bolsonaro no Recife
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Por: Diario de Pernambuco
Uma jornalista, com doutorado em sociologia, teve uma janela de seu carro quebrada neste sábado (13), na Rua Pessoa de Melo, na Madalena, Zona Oeste do Recife. O carro dela tinha três adesivos. "Fora, Temer, golpista", "Haddad é Lula 13" e "Humberto 130". Ela contou que não estava dentro do veículo enquanto a violência foi praticada. E frisou que os adesivos continuarão lá, no carro, porque a intimidação faz parte da estratégia dos adversários para desmobilizar as pessoas do campo contrário. “Se arrancarem, coloco outros”. A jornalista pediu para não ter o nome identificado, porque o comitê de Bolsonaro será inaugurado nesta segunda-feira em frente ao Mercado da Madalena. “Então, parece que meu bairro está ficando um lugar perigoso. Infelizmente, a violência foi naturalizada e os programas policiais colaboraram muito pra isso.Um negro capoeirista é assassinado com 12 facadas.Uma jornalista é agredida, uma servidora pública é agredida, uma garota tem a suástica desenhada em seu corpo com um canivete.São inúmeros os casos e isso parece não sensibilizar as pessoas! Muito triste isso que estamos vivendo!". A jornalista acrescetou ter feito um boletim de ocorrência.
Uma professora aposentada do IFPE e ex-professora da Universidade Católica de Pernambuco também sofreu agressões, ao atravessar a Avenida Real da Torre. Ela tem 75 anos, é professora desde os 16, sertaneja e doutora em linguística. Segundo relatos de sua filha, o agressor acelerou carro, “parou do lado dela, baixou o vidro e soltou o veneno. O motivo? Ela usava uma camisa #EleNao. Os xingamentos mais leves foram: petralha e vagabunda”. “É ou não é uma ditadura? Agradeço não ter acontecido nada pior, mas a luz amarela já tá acesa faz tempo!”, declarou. O nome das fontes foram preservados porque todas estão assustadas.