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O presidente da COP, André Corrêa do Lago, e as ministras do Meio Ambiente, Marina Silva, e dos Povos Indígenas, Sonia Guajajara, receberam indígenas do povo Munduruku, que fizeram uma manifestação na manhã desta sexta (14) na entrada da COP30, que acabou fechando o acesso principal por cerca de quatro horas.
O encontro foi de cerca de duas horas, a portas fechadas. Os indígenas entregaram ao governo federal um documento com uma série de pedidos como a revogação de um decreto que institui um plano de hidrovias que inclui os rios Tapajós, Madeira e Tocantins. Os povos dizem que a movimentação de cargas de soja e adubos explodiu e reduz pesca, contamina a água e restringe a circulação de comunidades ribeirinhas. Eles também pedem o cancelamento da ferrogrão, uma ferrovia entre o Mato Grosso e o Pará, que está parada na Justiça.
O presidente da COP, André Correa do Lago, disse que as demandas são legítimas e esclareceu que a conferência favorece os indígenas.
A ministra dos Povos Indígenas, Sonia Guajajara, disse que não foi possível credenciar todos os indígenas, mas que a participação é grande inclusive com representantes dos Munduruku:
"A gente conseguiu ampliar pela primeira vez na história a participação indígena. Essa participação nunca houve na história das COP. Então, foi um trabalho junto ao Itamaraty e junto à presidência, assim como o secretariado da UNFCC, para garantir que nesta COP na Amazônia pudesse ter essa presença indígena."
A ministra também disse que as demarcações de terras cobradas pelos indígenas estão em andamento na Funai e no Ministério da Justiça.
A ativista Alessandra Munduruku cobrou uma reunião com o presidente Lula e mais decisões coletivas com os indígenas:
"Olha, a gente está esperando que converse com o Lula. A gente quer uma resposta do Lula, principalmente o decreto. A demarcação a Sonia já falou, a gente está esperando que seja a demarcação de fato. Mas a nossa preocupação é o decreto. Isso não vai nos prejudicar bastante, mas estar aqui com a Sonia e com a ministra já é um avanço. Só que a gente precisa ser mais ouvida, precisa ser mais consultada dentro dos territórios."
Já são duas manifestações essa semana que acabaram interrompendo a entrada principal da COP. Uma delas, na terça-feira (11), terminou em conflito que deixou seguranças feridos. No dia seguinte, a ONU enviou uma carta aos governos federal e do Pará cobrando mais segurança. Na quinta (13), o presidente da COP, André Corrêa do Lago disse que as medidas adicionais já tinham sido tomadas.
Em entrevista coletiva, a diretora-executiva da COP, Ana Toni, avaliou as manifestações como uma celebração da COP na Amazônia, que tem como um dos objetivos ouvir mais os povos indígenas. Ela acrescentou que cerca de 900 povos estão credenciados para a COP e que a presidência já se reuniu com representantes durante a semana.
Fonte: cbn.globo.com
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O presidente da COP, André Correa do Lago, disse que as demandas são legítimas e esclareceu que a conferência favorece os indígenas.
A ministra dos Povos Indígenas, Sonia Guajajara, disse que não foi possível credenciar todos os indígenas, mas que a participação é grande inclusive com representantes dos Munduruku:
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A ministra também disse que as demarcações de terras cobradas pelos indígenas estão em andamento na Funai e no Ministério da Justiça.
A ativista Alessandra Munduruku cobrou uma reunião com o presidente Lula e mais decisões coletivas com os indígenas:
"Olha, a gente está esperando que converse com o Lula. A gente quer uma resposta do Lula, principalmente o decreto. A demarcação a Sonia já falou, a gente está esperando que seja a demarcação de fato. Mas a nossa preocupação é o decreto. Isso não vai nos prejudicar bastante, mas estar aqui com a Sonia e com a ministra já é um avanço. Só que a gente precisa ser mais ouvida, precisa ser mais consultada dentro dos territórios."
Já são duas manifestações essa semana que acabaram interrompendo a entrada principal da COP. Uma delas, na terça-feira (11), terminou em conflito que deixou seguranças feridos. No dia seguinte, a ONU enviou uma carta aos governos federal e do Pará cobrando mais segurança. Na quinta (13), o presidente da COP, André Corrêa do Lago disse que as medidas adicionais já tinham sido tomadas.
Em entrevista coletiva, a diretora-executiva da COP, Ana Toni, avaliou as manifestações como uma celebração da COP na Amazônia, que tem como um dos objetivos ouvir mais os povos indígenas. Ela acrescentou que cerca de 900 povos estão credenciados para a COP e que a presidência já se reuniu com representantes durante a semana.
Fonte: cbn.globo.com