array(31) {
["id"]=>
int(170251)
["title"]=>
string(96) "Governo quer promover marca de ação contra filas do SUS em hospitais privados e atrair emendas"
["content"]=>
string(6755) "FOLHAPRESS) - O Ministério da Saúde quer que os hospitais privados a serem envolvidos na nova etapa do programa de redução de filas do SUS (Sistema Único de Saúde) tenham de expor a marca da iniciativa, a exemplo do que ocorre em ações como o Farmácia Popular.
A nova fase do programa, ainda em construção, deseja levantar de R$ 4 bilhões a R$ 7 bilhões para realização de consultas, exames e cirurgias, valor que inclui cerca de R$ 2,7 bilhões em abatimento de dividas em troca da realização de exames e cirurgias. Para alcançar esses valores, a pasta estuda atrair emendas parlamentares para custear mutirões de consultas e cirurgias, segundo informações obtidas pela Folha de S.Paulo.
No formato atual, o ministério repassa recursos para que estados e municípios financiem o atendimento em hospitais em prazo mais curto, mas não exige a exibição de símbolos do governo federal.
A reformulação do programa passa por levar os pacientes do SUS a hospitais particulares. Além do abatimento de dívidas em troca dos serviços, o governo também deseja contratar leitos privados ociosos para usar na rede pública.
Se aprovadas as regras em estudo, as clínicas e hospitais privados deverão utilizar a marca do programa federal de redução de filas.
O ministério pediu para agências de publicidade apresentarem propostas de novo nome ao programa Mais Acesso a Especialistas, carro-chefe da política de diminuição da espera por procedimentos. É uma cobrança do presidente que a ação seja repaginada e se torne uma nova marca do governo na saúde.
A ideia é repetir a estratégia do Farmácia Popular, que exige o uso da peça publicitária do programa nos estabelecimentos que fornecem medicamentos gratuitamente ou com desconto. A mesma obrigatoriedade se aplica a obras que recebem recursos do Novo PAC.
Ainda não está definido como a marca será apresentada, mas deve incluir a exigência da inclusão do símbolo e slogan do governo (União e Reconstrução).
O ministério deve apresentar os detalhes da reformulação do programa até o fim de maio. O plano é publicar medidas provisórias e outros instrumentos para regulamentar a contratação dos serviços e a possibilidade de troca de dívida. O governo ainda deve abrir editais para credenciar os hospitais e planos privados que desejam participar.
Os valores envolvidos na reformulação do Mais Acesso a Especialistas ainda estão em discussões que envolvem Saúde, Fazenda e Planalto. O programa atual tem orçamento estimado em R$ 2,4 bilhões para 2025.
O aumento da verba para as consultas, exames e cirurgias ainda passaria por atrair emendas parlamentares. O ministério já sinalizou ao Congresso que tem interesse em captar cerca de R$ 2 bilhões de indicações de deputados e senadores para o programa.
A pasta irá apresentar uma espécie de cardápio aos parlamentares de ações que poderão receber as emendas, como mutirões de cirurgias ou o custeio de procedimentos ambulatoriais em determinadas regiões.
O Ministério da Saúde é o principal destino das emendas parlamentares. A pasta deve receber R$ 26,3 bilhões dos cerca de R$ 50,3 bilhões em indicações reservadas ao Congresso neste ano.
O ministro da Saúde, Alexandre Padilha (PT), apresentou o plano de reformulação do Mais Acesso a Especialistas a Lula em 29 de abril. "Estamos trabalhando em um redesenho estratégico das parcerias com o setor privado, com o objetivo de ampliar a oferta de serviços e reduzir o tempo de espera no SUS", afirmou o ministro após a reunião.
Integrantes do governo avaliam que a entrada do setor privado tem potencial de ampliar a popularidade do programa, pois seria mais difícil convencer os pacientes de que houve uma intervenção do governo federal nos casos em que o procedimento é feito em unidades da rede pública.
A verba prevista no Orçamento serve para custear cerca de 9 milhões de exames e consultas especializadas em prazo mais curto, como até 60 dias. Quando o atendimento é finalizado nesse período, a secretaria de Saúde recebe um valor mais alto do que é pago pela Tabela SUS.
O governo também pretende incluir procedimentos de ginecologia, pois o programa hoje contempla ações de oncologia, cardiologia, oftalmologia, otorrinolaringologia e ortopedia.
"
["author"]=>
string(6) "Minas1"
["user"]=>
NULL
["image"]=>
array(6) {
["id"]=>
int(626631)
["filename"]=>
string(15) "cartaodosus.jpg"
["size"]=>
string(5) "51964"
["mime_type"]=>
string(10) "image/jpeg"
["anchor"]=>
NULL
["path"]=>
string(0) ""
}
["image_caption"]=>
string(15) "© Shutterstock"
["categories_posts"]=>
NULL
["tags_posts"]=>
array(0) {
}
["active"]=>
bool(true)
["description"]=>
string(352) "A nova fase do programa, ainda em construção, deseja levantar de R$ 4 bilhões a R$ 7 bilhões para realização de consultas, exames e cirurgias, valor que inclui cerca de R$ 2,7 bilhões em abatimento de dividas em troca da realização de exames e cirurgias
"
["author_slug"]=>
string(6) "minas1"
["views"]=>
int(64)
["images"]=>
NULL
["alternative_title"]=>
string(0) ""
["featured"]=>
bool(false)
["position"]=>
int(0)
["featured_position"]=>
int(0)
["users"]=>
NULL
["groups"]=>
NULL
["author_image"]=>
NULL
["thumbnail"]=>
NULL
["slug"]=>
string(94) "governo-quer-promover-marca-de-acao-contra-filas-do-sus-em-hospitais-privados-e-atrair-emendas"
["categories"]=>
array(1) {
[0]=>
array(9) {
["id"]=>
int(460)
["name"]=>
string(6) "Brasil"
["description"]=>
NULL
["image"]=>
NULL
["color"]=>
string(0) ""
["active"]=>
bool(true)
["category_modules"]=>
NULL
["category_models"]=>
NULL
["slug"]=>
string(6) "brasil"
}
}
["category"]=>
array(9) {
["id"]=>
int(460)
["name"]=>
string(6) "Brasil"
["description"]=>
NULL
["image"]=>
NULL
["color"]=>
string(0) ""
["active"]=>
bool(true)
["category_modules"]=>
NULL
["category_models"]=>
NULL
["slug"]=>
string(6) "brasil"
}
["tags"]=>
NULL
["created_at"]=>
object(DateTime)#539 (3) {
["date"]=>
string(26) "2025-05-12 15:36:30.000000"
["timezone_type"]=>
int(3)
["timezone"]=>
string(13) "America/Bahia"
}
["updated_at"]=>
object(DateTime)#546 (3) {
["date"]=>
string(26) "2025-05-12 15:36:30.000000"
["timezone_type"]=>
int(3)
["timezone"]=>
string(13) "America/Bahia"
}
["published_at"]=>
string(25) "2025-05-12T15:30:00-03:00"
["group_permissions"]=>
array(4) {
[0]=>
int(1)
[1]=>
int(4)
[2]=>
int(2)
[3]=>
int(3)
}
["image_path"]=>
string(16) "/cartaodosus.jpg"
}
FOLHAPRESS) - O Ministério da Saúde quer que os hospitais privados a serem envolvidos na nova etapa do programa de redução de filas do SUS (Sistema Único de Saúde) tenham de expor a marca da iniciativa, a exemplo do que ocorre em ações como o Farmácia Popular.
A nova fase do programa, ainda em construção, deseja levantar de R$ 4 bilhões a R$ 7 bilhões para realização de consultas, exames e cirurgias, valor que inclui cerca de R$ 2,7 bilhões em abatimento de dividas em troca da realização de exames e cirurgias. Para alcançar esses valores, a pasta estuda atrair emendas parlamentares para custear mutirões de consultas e cirurgias, segundo informações obtidas pela Folha de S.Paulo.
No formato atual, o ministério repassa recursos para que estados e municípios financiem o atendimento em hospitais em prazo mais curto, mas não exige a exibição de símbolos do governo federal.
A reformulação do programa passa por levar os pacientes do SUS a hospitais particulares. Além do abatimento de dívidas em troca dos serviços, o governo também deseja contratar leitos privados ociosos para usar na rede pública.
Se aprovadas as regras em estudo, as clínicas e hospitais privados deverão utilizar a marca do programa federal de redução de filas.
O ministério pediu para agências de publicidade apresentarem propostas de novo nome ao programa Mais Acesso a Especialistas, carro-chefe da política de diminuição da espera por procedimentos. É uma cobrança do presidente que a ação seja repaginada e se torne uma nova marca do governo na saúde.
A ideia é repetir a estratégia do Farmácia Popular, que exige o uso da peça publicitária do programa nos estabelecimentos que fornecem medicamentos gratuitamente ou com desconto. A mesma obrigatoriedade se aplica a obras que recebem recursos do Novo PAC.
Ainda não está definido como a marca será apresentada, mas deve incluir a exigência da inclusão do símbolo e slogan do governo (União e Reconstrução).
O ministério deve apresentar os detalhes da reformulação do programa até o fim de maio. O plano é publicar medidas provisórias e outros instrumentos para regulamentar a contratação dos serviços e a possibilidade de troca de dívida. O governo ainda deve abrir editais para credenciar os hospitais e planos privados que desejam participar.
Os valores envolvidos na reformulação do Mais Acesso a Especialistas ainda estão em discussões que envolvem Saúde, Fazenda e Planalto. O programa atual tem orçamento estimado em R$ 2,4 bilhões para 2025.
O aumento da verba para as consultas, exames e cirurgias ainda passaria por atrair emendas parlamentares. O ministério já sinalizou ao Congresso que tem interesse em captar cerca de R$ 2 bilhões de indicações de deputados e senadores para o programa.
A pasta irá apresentar uma espécie de cardápio aos parlamentares de ações que poderão receber as emendas, como mutirões de cirurgias ou o custeio de procedimentos ambulatoriais em determinadas regiões.
O Ministério da Saúde é o principal destino das emendas parlamentares. A pasta deve receber R$ 26,3 bilhões dos cerca de R$ 50,3 bilhões em indicações reservadas ao Congresso neste ano.
O ministro da Saúde, Alexandre Padilha (PT), apresentou o plano de reformulação do Mais Acesso a Especialistas a Lula em 29 de abril. "Estamos trabalhando em um redesenho estratégico das parcerias com o setor privado, com o objetivo de ampliar a oferta de serviços e reduzir o tempo de espera no SUS", afirmou o ministro após a reunião.
Integrantes do governo avaliam que a entrada do setor privado tem potencial de ampliar a popularidade do programa, pois seria mais difícil convencer os pacientes de que houve uma intervenção do governo federal nos casos em que o procedimento é feito em unidades da rede pública.
A verba prevista no Orçamento serve para custear cerca de 9 milhões de exames e consultas especializadas em prazo mais curto, como até 60 dias. Quando o atendimento é finalizado nesse período, a secretaria de Saúde recebe um valor mais alto do que é pago pela Tabela SUS.
O governo também pretende incluir procedimentos de ginecologia, pois o programa hoje contempla ações de oncologia, cardiologia, oftalmologia, otorrinolaringologia e ortopedia.