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A decisão tem gerado uma forte reação nas redes sociais em defesa de Felipe, vendo o caso como perseguição, e também de bolsonaristas, cujas contas movimentadas por robôs levaram seu nome aos assuntos mais comentados do Twitter.
A ministra Damares Alves chegou a comemorar o indiciamento, o que foi repreendido pelo comunicador, o que foi criticado por Felipe. "Ministra Damares e outros asseclas do governo estão comemorando o indiciamento contra mim. Vcs têm noção da gravidade disso? Uma ministra de DIREITOS HUMANOS comemorando um indiciamento contra um cidadão, sem qlq prova de crime cometido e alegando 'corrupção de menores'".
No aspecto jurídico, advogados e outros profissionais do Direito se manifestam para apontar o “absurdo” no caso. “A acusação contra o Felipe não se sustenta, tecnicamente é absurda e tem uma clara conotação política/pessoal”, disse o advogado Augusto de Arruda Coelho, que publicou uma série de tuítes sobre o episódio.
“Eu não entendi qual seria a infração penal que os menores teriam praticado com o indiciado ou por ele induzidos a praticar”, avaliou a juíza de Direito Marcela Lobo, também pela rede social.
“Não paro de receber mensagens de juristas completamente inconformados com o indiciamento contra mim. Ninguém consegue entender como isso aconteceu, se é tão óbvio q não há prática de crime algum. O indiciamento alega q eu expus crianças a PORNOGRAFIA. O caso é um absurdo”, reagiu o próprio Felipe Neto.
“A máquina bolsonarista agindo fortemente contra @felipeneto. O nome disso é lawfare. Toda solidariedade a você Felipe!”, solidarizou-se a jornalista Rita Lisauskas. “O indiciamento de
é mais um episódio do macarthismo tupiniquim. Bolsonaro transformou o Ministério da Justiça em órgão de perseguição política a opositores, criminalizando a opinião. Democracias morrem assim. Resistiremos e venceremos! Força e solidariedade, Felipe!”, disse o deputado Orlando Silva (PCdoB-SP).
Confira abaixo reportagem do Conjur sobre o indiciamento:
Polícia do Rio indicia Felipe Neto por corrupção de menores
O youtuber Felipe Neto foi indiciado nesta quinta-feira (5/11) pela Polícia Civil do Rio de Janeiro. Em nota, a entidade afirma que o procedimento foi instaurado após um expediente do Ministério da Justiça que alega que o empresário teria supostamente divulgado material impróprio para crianças e adolescentes em seu canal no YouTube.
Leia a nota da Polícia Civil:
"A Delegacia de Repressão a Crimes de Informática (DRCI) indiciou, nesta quinta-feira (05/11), o youtuber e influenciador digital Felipe Neto por corrupção de menores. As investigações iniciaram após expediente do Ministério da Justiça. Ele foi indiciado por divulgar material impróprio para crianças e adolescentes em seu canal do YouTube e por não limitar a classificação etária dos vídeos com conteúdo e linguajar inapropriado para menores."
Por meio de seus perfis nas redes sociais, Felipe afirmou que as acusações são caluniosas e movidas pelo "ódio bolsonarista". Ele também alegou que o delegado decidiu indiciá-lo sem nenhum tipo de investigação.
E também divulgou também uma nota por meio de sua assessoria de imprensa. Leia abaixo:
"Felipe Neto reitera que o inquérito está apurando as mesmas falsas acusações e desinformações que há meses vêm sendo cometidas e articuladas por membros da extrema-direita, fortemente incomodados com as críticas ao governo Bolsonaro. Felipe Neto informa que prestou todos os esclarecimentos necessários, porém o delegado de polícia, sem tomar nenhum depoimento ou realizar qualquer investigação, decidiu indiciá-lo.
Confiante no Poder Judiciário, o youtuber permanece absolutamente convicto e tranquilo de que nunca praticou crime algum e reitera, ainda, que todo o ocorrido ainda será analisado por um promotor de Justiça. Felipe Neto acrescenta que, quando começou a se manifestar vigorosamente contra os absurdos do governo Bolsonaro, já estava preparado para enfrentar todos os tipos de ataque cometidos pela articulação do ódio, desde a propagação de notícias à acusações falsas, associando-o a crimes, na tentativa de destruir sua imagem e reputação."
Com mais de 40 milhões de inscritos, Felipe Neto é um dos youtubers mais influentes do mundo. Inclusive foi incluído na tradicional lista organizada pela revista norte-americana "Time".
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A decisão tem gerado uma forte reação nas redes sociais em defesa de Felipe, vendo o caso como perseguição, e também de bolsonaristas, cujas contas movimentadas por robôs levaram seu nome aos assuntos mais comentados do Twitter.
A ministra Damares Alves chegou a comemorar o indiciamento, o que foi repreendido pelo comunicador, o que foi criticado por Felipe. "Ministra Damares e outros asseclas do governo estão comemorando o indiciamento contra mim. Vcs têm noção da gravidade disso? Uma ministra de DIREITOS HUMANOS comemorando um indiciamento contra um cidadão, sem qlq prova de crime cometido e alegando 'corrupção de menores'".
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“Não paro de receber mensagens de juristas completamente inconformados com o indiciamento contra mim. Ninguém consegue entender como isso aconteceu, se é tão óbvio q não há prática de crime algum. O indiciamento alega q eu expus crianças a PORNOGRAFIA. O caso é um absurdo”, reagiu o próprio Felipe Neto.
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é mais um episódio do macarthismo tupiniquim. Bolsonaro transformou o Ministério da Justiça em órgão de perseguição política a opositores, criminalizando a opinião. Democracias morrem assim. Resistiremos e venceremos! Força e solidariedade, Felipe!”, disse o deputado Orlando Silva (PCdoB-SP).
Confira abaixo reportagem do Conjur sobre o indiciamento:
Polícia do Rio indicia Felipe Neto por corrupção de menores
O youtuber Felipe Neto foi indiciado nesta quinta-feira (5/11) pela Polícia Civil do Rio de Janeiro. Em nota, a entidade afirma que o procedimento foi instaurado após um expediente do Ministério da Justiça que alega que o empresário teria supostamente divulgado material impróprio para crianças e adolescentes em seu canal no YouTube.
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E também divulgou também uma nota por meio de sua assessoria de imprensa. Leia abaixo:
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