O ex-vereador de Diadema Manoel Eduardo Marinho (PT), conhecido como Maninho, e o filho dele, Leandro, se entregaram à polícia nesta quarta-feira (16), para cumprir prisão preventiva por tentativa de homicídio pela agressão a um empresário em frente ao Instituto Lula, na Zona Sul da capital paulista, em 5 de abril.
A Justiça de São Paulo negou nesta segunda-feira (14) o pedido de habeas corpus para o ex-vereador e seu filho. Eles se entregaram em delegacia do Mercado Municipal, na região central da cidade, e foram levados para o Departamento de Capturas e Delegacias Especializadas (Decade). Depois que fizeram exame no IMl, devem seguir para penitenciária em Tremembé, no interior paulista.
Na semana passada, os dois tiveram a prisão decretada. A defesa dos acusados entrou com pediu de liminar para que a prisão deles fosse revogada. O juiz César Augusto Andrade de Castro, da 3ª Câmara de Direito Criminal, negou o pedido, dizendo que a magistrada que decretou a prisão preventiva apresentou “as justificativas para a segregação cautelar, baseadas no caso concreto”.
A advogada Patrícia Cavalcanti, que defende Maninho e o filho dele, disse nesta quarta, que "a defesa continuará com os recursos tentando a revogação da prisão preventiva, não somente porque no caso não existe os requisitos para este pedido, mas principalmente pelo fato de que não houve a tentativa de homicídio".
A vítima, o empresário Carlos Alberto Bettoni, de 56 anos, foi agredida por três apoiadores do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva no dia em que foi expedido o mandado de prisão contra o líder petista.
Ele foi empurrado, bateu a cabeça em um veículo que passava pela rua e desmaiou (assista acima). Ao recobrar consciência, foi levado a pé ao Hospital São Camilo, que fica na mesma via. Ele sofreu traumatismo craniano, precisou ser operado e ficou 22 dias internado.