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Jovens com idade entre 14 e 17 anos são os que mais testam positivo para a COVID-19 nos laboratórios. Essa proporção vem sendo observada por uma das maiores redes de medicina diagnóstica do país, ainda que as pessoas de 25 a 39 anos seja aquelas que mais buscam o serviço.
A constatação pode estar relacionada ao fato de os adolescentes não terem recebido a vacina em larga escala. “Essa população ainda não está vacinada e, quanto mais velho o adolescente, mais ele se comporta como o público adulto, saindo às ruas”, avalia Melissa Valentini, infectologista do Grupo Hermes Pardini, que registrou esses resultados em suas 148 unidades e mais de 6 mil laboratórios em todo o país.
Embora os adolescentes em geral tenham sintomas clínicos mais brandos quando infectados pelo coronavírus, os dados relativos à concentração de positividade dos teste no grupo de 14 a 17 anos levanta um alerta tendo em vista a possbilidade de contaminação de idosos e familiares de pessoas dessa faixa etária. “O cenário é preocupante, a partir do momento que o jovem volta a trazer o vírus para dentro de casa. Mesmo com os pais e avós vacinados, todos sabem que nenhuma vacina imuniza 100% contra nenhuma doença”, destaca a infectoligista. Segundo Melissa Valentini, os dados mostram também que a taxa de positividade começa a subir na população acima de 60 anos, mostrando a importância do reforço da vacinação com a terceira dose.
O epidemiologista José Geraldo Leite ressalta que a variante Delta infecta com maior frequência os vacinados do que as variantes com as quais o Brasil lidava anteriormente. “Embora com duas doses da vacina, formas graves e fatais da doença sejam raras, a infecção não é. E temos grande parte da população adulta apenas com uma dose aplicada. A decisão do Ministério da Saúde de retirar a contraindicação da vacinação contra a COVID-19 dos adolescentes foi muito importante e esperamos que esse grupo possa ser rapidamente incluído no calendário da vacina, mesmo aqueles sem comorbidades”, ressaltou.
Tratamento
O sistema de testagem é de extrema importância, seja para direcionar os esforços da saúde pública, para definir o comportamento social da pessoa infectada ou para alinhar o melhor tratamento para os indivíduos, defende Alessandro Ferreira, vice-presidente da rede Pardini. “A testagem é ainda mais importante agora, nesse momento de retomada do convívio social.”
O Comitê Extraordinário de Monitoramento COVID, da Associação Médica Brasileira – MB (CEM Covid AMB), publicou nota técnica, em 17 de outubro de 2020, reafirmando a eficácia e segurança da vacina da farmacêutica Pfizer em adolescentes. Essa condição já foi anunciada por órgãos regulatórios nacionais e internacionais, inclusive pela Anvisa.
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Embora os adolescentes em geral tenham sintomas clínicos mais brandos quando infectados pelo coronavírus, os dados relativos à concentração de positividade dos teste no grupo de 14 a 17 anos levanta um alerta tendo em vista a possbilidade de contaminação de idosos e familiares de pessoas dessa faixa etária. “O cenário é preocupante, a partir do momento que o jovem volta a trazer o vírus para dentro de casa. Mesmo com os pais e avós vacinados, todos sabem que nenhuma vacina imuniza 100% contra nenhuma doença”, destaca a infectoligista. Segundo Melissa Valentini, os dados mostram também que a taxa de positividade começa a subir na população acima de 60 anos, mostrando a importância do reforço da vacinação com a terceira dose.
O epidemiologista José Geraldo Leite ressalta que a variante Delta infecta com maior frequência os vacinados do que as variantes com as quais o Brasil lidava anteriormente. “Embora com duas doses da vacina, formas graves e fatais da doença sejam raras, a infecção não é. E temos grande parte da população adulta apenas com uma dose aplicada. A decisão do Ministério da Saúde de retirar a contraindicação da vacinação contra a COVID-19 dos adolescentes foi muito importante e esperamos que esse grupo possa ser rapidamente incluído no calendário da vacina, mesmo aqueles sem comorbidades”, ressaltou.
Tratamento
O sistema de testagem é de extrema importância, seja para direcionar os esforços da saúde pública, para definir o comportamento social da pessoa infectada ou para alinhar o melhor tratamento para os indivíduos, defende Alessandro Ferreira, vice-presidente da rede Pardini. “A testagem é ainda mais importante agora, nesse momento de retomada do convívio social.”
O Comitê Extraordinário de Monitoramento COVID, da Associação Médica Brasileira – MB (CEM Covid AMB), publicou nota técnica, em 17 de outubro de 2020, reafirmando a eficácia e segurança da vacina da farmacêutica Pfizer em adolescentes. Essa condição já foi anunciada por órgãos regulatórios nacionais e internacionais, inclusive pela Anvisa.