array(31) {
["id"]=>
int(129432)
["title"]=>
string(77) "Crise hidríca leva à criação de sala de situação para buscar soluções"
["content"]=>
string(3838) "Brasília
Preocupado com o baixo volume nos reservatórios das hidrelétricas do país, o governo federal montou uma sala de situação sobre condições hidrológicas e gestão energética para tratar do problema. Ontem (13), durante a primeira reunião da equipe, foram debatidas ações para preservar o volume dos reservatórios sem prejudicar o abastecimento de energia no país.
A expectativa é que um plano de ação seja apresentado nos próximos dias, com medidas para reduzir a vazão de parte dos reservatórios.
O grupo foi criado após após alerta do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) e de outros órgãos ligados ao Ministério de Minas e Energia (MME) sobre a maior crise hidrológica em 91 anos.
De acordo com a assessoria do MME, durante a reunião, foram discutidas medidas que buscam maximizar a geração das usinas termelétricas e de outras fontes de energia, permitindo estocar mais água nas represas das hidrelétricas. Também foram avaliadas outras ações que possam ser adotadas para “garantir que a segurança energética do país seja preservada para este e os próximos anos”.
Os dados mostram que o período de setembro de 2020 a abril de 2021 registrou o menor volume histórico de água nos reservatórios das hidrelétricas das regiões Sudeste e Centro-Oeste, que representam 70% da capacidade de armazenamento do país.
De acordo com o Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico (CMSE), em abril, o volume desses reservatórios alcançou o menor nível verificado para o mês desde 2015. Além disso, o mês passado também registrou volume de chuvas abaixo da média histórica nas bacias hidrográficas do Sul, Nordeste e Norte do país.
Com o término do período chuvoso no Sudeste e no Centro-Oeste e com os baixos volumes armazenados nos reservatórios, o CMSE ressaltou a necessidade da adoção de “ações mais vigorosas”.
Na semana passada, durante reunião, o comitê ampliou as medidas emergenciais adotadas para atendimento ao Sistema Interligado Nacional (SIN), entre as quais a geração termelétrica fora da ordem de mérito e a importação de energia da Argentina ou do Uruguai, sem limitação de quantidade e preços, “desde que seja alocável na carga e respeitadas as restrições operativas, e de forma a minimizar o custo operacional total do sistema elétrico.”
Além de representantes do MME, participaram da reunião da sala de situação integrantes da Casa Civil e da Secretaria-Geral da Presidência da República, dos ministérios da Economia, Infraestrutura, Meio Ambiente e Desenvolvimento Regional e além de órgãos como a Agência Nacional de Águas, a Agência Nacional de Transportes Aquaviário, o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes e o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama).
"
["author"]=>
string(42) " Luciano Nascimento – Agência Brasil"
["user"]=>
NULL
["image"]=>
array(6) {
["id"]=>
int(579392)
["filename"]=>
string(9) "lago5.jpg"
["size"]=>
string(6) "167880"
["mime_type"]=>
string(10) "image/jpeg"
["anchor"]=>
NULL
["path"]=>
string(6) "posts/"
}
["image_caption"]=>
string(35) "© Fernando Frazão/Agência Brasil"
["categories_posts"]=>
NULL
["tags_posts"]=>
array(0) {
}
["active"]=>
bool(true)
["description"]=>
string(76) "Baixo volume de água nos reservatórios preocupa governo
"
["author_slug"]=>
string(33) "luciano-nascimento-agencia-brasil"
["views"]=>
int(72)
["images"]=>
NULL
["alternative_title"]=>
string(0) ""
["featured"]=>
bool(false)
["position"]=>
int(0)
["featured_position"]=>
int(0)
["users"]=>
NULL
["groups"]=>
NULL
["author_image"]=>
NULL
["thumbnail"]=>
NULL
["slug"]=>
string(69) "crise-hidrica-leva-a-criacao-de-sala-de-situacao-para-buscar-solucoes"
["categories"]=>
array(1) {
[0]=>
array(9) {
["id"]=>
int(460)
["name"]=>
string(6) "Brasil"
["description"]=>
NULL
["image"]=>
NULL
["color"]=>
string(0) ""
["active"]=>
bool(true)
["category_modules"]=>
NULL
["category_models"]=>
NULL
["slug"]=>
string(6) "brasil"
}
}
["category"]=>
array(9) {
["id"]=>
int(460)
["name"]=>
string(6) "Brasil"
["description"]=>
NULL
["image"]=>
NULL
["color"]=>
string(0) ""
["active"]=>
bool(true)
["category_modules"]=>
NULL
["category_models"]=>
NULL
["slug"]=>
string(6) "brasil"
}
["tags"]=>
NULL
["created_at"]=>
object(DateTime)#539 (3) {
["date"]=>
string(26) "2021-05-14 14:28:46.000000"
["timezone_type"]=>
int(3)
["timezone"]=>
string(13) "America/Bahia"
}
["updated_at"]=>
object(DateTime)#546 (3) {
["date"]=>
string(26) "2021-05-14 20:10:14.000000"
["timezone_type"]=>
int(3)
["timezone"]=>
string(13) "America/Bahia"
}
["published_at"]=>
string(25) "2021-05-14T14:20:00-03:00"
["group_permissions"]=>
array(4) {
[0]=>
int(1)
[1]=>
int(4)
[2]=>
int(2)
[3]=>
int(3)
}
["image_path"]=>
string(15) "posts/lago5.jpg"
}
Brasília
Preocupado com o baixo volume nos reservatórios das hidrelétricas do país, o governo federal montou uma sala de situação sobre condições hidrológicas e gestão energética para tratar do problema. Ontem (13), durante a primeira reunião da equipe, foram debatidas ações para preservar o volume dos reservatórios sem prejudicar o abastecimento de energia no país.
A expectativa é que um plano de ação seja apresentado nos próximos dias, com medidas para reduzir a vazão de parte dos reservatórios.
O grupo foi criado após após alerta do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) e de outros órgãos ligados ao Ministério de Minas e Energia (MME) sobre a maior crise hidrológica em 91 anos.
De acordo com a assessoria do MME, durante a reunião, foram discutidas medidas que buscam maximizar a geração das usinas termelétricas e de outras fontes de energia, permitindo estocar mais água nas represas das hidrelétricas. Também foram avaliadas outras ações que possam ser adotadas para “garantir que a segurança energética do país seja preservada para este e os próximos anos”.
Os dados mostram que o período de setembro de 2020 a abril de 2021 registrou o menor volume histórico de água nos reservatórios das hidrelétricas das regiões Sudeste e Centro-Oeste, que representam 70% da capacidade de armazenamento do país.
De acordo com o Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico (CMSE), em abril, o volume desses reservatórios alcançou o menor nível verificado para o mês desde 2015. Além disso, o mês passado também registrou volume de chuvas abaixo da média histórica nas bacias hidrográficas do Sul, Nordeste e Norte do país.
Com o término do período chuvoso no Sudeste e no Centro-Oeste e com os baixos volumes armazenados nos reservatórios, o CMSE ressaltou a necessidade da adoção de “ações mais vigorosas”.
Na semana passada, durante reunião, o comitê ampliou as medidas emergenciais adotadas para atendimento ao Sistema Interligado Nacional (SIN), entre as quais a geração termelétrica fora da ordem de mérito e a importação de energia da Argentina ou do Uruguai, sem limitação de quantidade e preços, “desde que seja alocável na carga e respeitadas as restrições operativas, e de forma a minimizar o custo operacional total do sistema elétrico.”
Além de representantes do MME, participaram da reunião da sala de situação integrantes da Casa Civil e da Secretaria-Geral da Presidência da República, dos ministérios da Economia, Infraestrutura, Meio Ambiente e Desenvolvimento Regional e além de órgãos como a Agência Nacional de Águas, a Agência Nacional de Transportes Aquaviário, o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes e o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama).