PANDEMIA


A presidente do Tribunal Superior do Trabalho (TST), Maria Cristina Peduzzi, que estava internada em Brasília, com COVID-19, foi transferida para São Paulo, após registrar agravamento no quadro de saúde. Ela testou positivo depois de participar da posse do ministro Luiz Fux como presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), no dia 10 deste mês.

De acordo com fontes próximas à magistrada, a ministra, de 67 anos, estava isolada em casa desde o começo da pandemia do novo coronavírus e resolveu sair apenas para o evento de posse no Supremo. Durante a cerimônia, ela se manteve de máscara.

Além de Peduzzi, os ministros Luis Felipe Salomão, Antonio Saldanha, do Superior Tribunal de Justiça (STJ), o presidente da Câmara, Rodrigo Maia e o procurador-geral da República, Augusto Aras, testaram positivo para a doença após participar do evento, além do próprio Fux.

Após a repercussão do caso, a presidência do Supremo divulgou nota, afirmando que havia reforçado os protocolos com medidas sanitárias e desejou "pronta recuperação" para as autoridades infectadas.

De acordo com boletim médico divulgado na tarde desta terça-feira (22), a ministra "encontra-se estável, em uso de catéter nasal de oxigênio e medicamentos venosos".

Em nota, o TST informou que "ainda não há previsão de alta".