A Polícia Civil vai pedir à Justiça que a prisão temporária do suspeito de envolvimento no caso da menina Vitória seja prorrogada por mais 30 dias. A informação foi passada à TV TEM pela delegada de Araçariguama (SP), Bruna Racca.
O servente de pedreiro, que não teve a identidade divulgada, foi preso temporariamente no último sábado (16), após testemunhar que esteve com a adolescente no dia do desaparecimento e dar seis versões diferentes sobre o caso. De acordo com a delegada, o rapaz continua se contradizendo.
Ainda nesta terça-feira, quatro pessoas serão ouvidas pela polícia, entre amigos e parentes da menina Vitória. Na semana passada, a investigação colheu mais de 50 depoimentos. Por isso, a pediu para que algumas pessoas prestem esclarecimentos novamente.
Os cadarços dos patins e as roupas usadas pela menina Vitória são analisados no Instituto de Criminalística, em São Paulo. O caso registrado inicialmente como desaparecimento passou a ser investigado como homicídio.
O casal apontado pelo suspeito como responsável por levar a menina dentro de um carro, prestou depoimento na semana passada e voltou à delegacia para a polícia colher as digitais. Na quinta-feira (14), o casal foi liberado e, segundo a polícia, a perícia não encontrou indícios de que a menina tenha sido transportada no veículo.
Vitória Gabrielly Guimarães Vaz, de 12 anos, foi encontrada morta no fim de semana, após oito dias desaparecida. Segundo o boletim de ocorrência, registrado pela família no dia 9 de junho, a garota desapareceu ao sair para andar de patins, por volta de 13h30, perto de um ginásio que fica no bairro onde mora, na Vila Nova.
Investigação
Nesta segunda-feira (18), a Polícia Civil começou a analisar as imagens de 10 câmeras de segurança de casas e comércios da cidade, que podem ajudar a refazer o percurso da garota entre o ginásio de esporte e o local onde o corpo foi encontrado, no bairro Caxambu.
As buscas por Vitória duraram uma semana e mobilizaram moradores de Araçariguama e cidades vizinhas. Equipes das polícias Militar e Civil, Corpo de Bombeiros, Guarda Municipal e Comando de Operações Especiais (COE) percorreram áreas de mata até a Represa de Itupararanga.
Também foram feitas buscas em São Roque e em Mairinque, nos locais apontados pelo suspeito por onde a menina poderia ter passado.
CASO VITÓRIA
*Com informações de Daniela Golfieri/TV TEM