Salvador - O barbeiro Paulo Sérgio Ferreira de Santana, de 36 anos, autor confesso das 12 facadas que mataram, na madrugada desta segunda-feira (8), o mestre de capoeira e ativista cultural negro Romualdo Rosário da Costa, 63, conhecido como Moa do Katendê, confessou a motivação do homicídio foi uma discussão política, de acordo com o Portal Terra. O assassino votou e defendeu o presidenciável Jair Bolsonaro (PSL) e o capoeirista era eleitor do candidato da Frente Democrática à presidência da República, Fernando Haddad (PT).
Segundo a polícia, Paulo Sérgio ingeriu bebida alcoólica antes de matar a vítima. Ele afirmou a policiais que, durante a discussão, foi xingado pelo mestre de capoeira. Após a discussão, ele foi em casa e voltou com uma peixeira para golpear o meste de capoeira.
Em nota, a Polícia Militar da Bahia (PM-BA) informou que, quando foi encontrado, Paulo Sérgio já estava com uma mochila com roupas no intuito de fugir. O barbeiro vai ser indiciado por homicídio e tentativa de homicídio. De acordo com a Secretaria de Segurança Pública (SSP), ele tinha outras duas passagens pela polícia. Em 2009, ameaçou uma criança de 14 anos com uma tesoura após ser abordado pelo garoto, que pedia esmola. Em 2014, ele se envolveu em uma briga de rua.
FonteBahia247