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A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) costuma gerar debates sempre que anuncia a proibição de algum produto conhecido pelo público. Embora pareçam repentinas, essas decisões são baseadas em inspeções e análises rigorosas para proteger a saúde dos consumidores. De alimentos populares a cosméticos, vários itens já foram retirados das prateleiras.
Muitas vezes, a proibição é temporária e afeta apenas lotes específicos, enquanto em outros casos o veto é mais amplo. Relembre a seguir cinco produtos famosos que a Anvisa já proibiu e os motivos por trás de cada uma dessas ações.
1. Pomadas para modelar cabelo
Em fevereiro de 2023, a Anvisa determinou a interdição cautelar de todas as pomadas para modelar e trançar cabelos no país. A medida foi uma resposta a um aumento expressivo de relatos de intoxicação ocular, irritação e até cegueira temporária após o uso dos produtos, principalmente quando em contato com a água.
As investigações apontaram a presença de substâncias em concentrações perigosas na fórmula de diversas marcas. Após meses de análise, a agência revogou a proibição geral e hoje mantém uma lista atualizada de produtos autorizados que passaram por rigorosos testes de segurança.
2. Temperos e molhos da marca Fugini
Em março de 2023, uma inspeção sanitária em uma das fábricas da Fugini, em São Paulo, levou à suspensão da produção e venda de diversos itens da marca, incluindo maioneses, mostardas e molhos de tomate. A Anvisa identificou falhas graves nos processos de fabricação que poderiam comprometer a qualidade e a segurança dos alimentos, com risco de contaminação microbiológica.
Em junho do mesmo ano laudos do Instituto Geral de Perícia do Rio Grande do Sul apontaram contaminação por fungos e ovos de parasitas em amostras de molho de tomate da Fugini.
3. Achocolatado Toddynho
Um dos casos mais lembrados ocorreu em 2011, quando a Anvisa determinou o recolhimento de lotes do achocolatado Toddynho produzido na fábrica da Pepsico em Guarulhos, em São Paulo, e transportado para o Rio Grande do Sul. Consumidores relataram que o produto tinha um gosto estranho e causava irritação na boca. A investigação descobriu que as embalagens haviam sido contaminadas com uma solução de limpeza durante o processo de envase, tornando o consumo impróprio.
Em 2014, novamente no Rio Grande do Sul, a Pepsico anunciou recall de oito mil unidades do produto contaminado com bactéria Bacillus Cereus, que causa intoxicação alimentar, e surge quando os alimentos são mal refrigerados.
4. Diversas marcas de azeite de oliva
A proibição de marcas de azeite é uma ação recorrente da Anvisa. Periodicamente, a agência realiza testes e retira do mercado produtos que são vendidos como azeite de oliva extravirgem, mas que na verdade são misturas de óleos vegetais de qualidade inferior. Essa prática é considerada fraude contra o consumidor e um risco à saúde, pois não informa corretamente os ingredientes.
5. Lotes de paçoca
Até mesmo um doce tão popular como a paçoca já entrou na mira da vigilância sanitária. Em 2017, Lotes específicos dda marca Dicel já foram recolhidos por apresentarem níveis de aflatoxinas acima do permitido pela legislação. Essas substâncias são produzidas por fungos e, quando consumidas em excesso, têm potencial cancerígeno, representando um risco sério à saúde a longo prazo.
Como consultar o registro na Anvisa
Saber se um medicamento, cosmético ou alimento tem o aval da Anvisa é um passo fundamental para garantir a segurança do consumidor. A consulta permite confirmar se o item que você pretende comprar ou já adquiriu passou por todos os testes e análises exigidos pela legislação brasileira.
A regularização é a garantia de que o produto possui a qualidade, a segurança e a eficácia prometidas pelo fabricante. A verificação é válida para uma ampla gama de itens, desde remédios e vacinas até alimentos, suplementos e produtos de limpeza.
O primeiro passo é acessar o sistema de consultas no portal oficial da Anvisa (consultas.anvisa.gov.br). Na página, você encontrará campos de busca para diferentes categorias, como medicamentos, alimentos, cosméticos e saneantes. É importante selecionar a categoria correta para que a busca seja precisa e retorne os resultados esperados.
Para realizar a consulta, basta preencher um dos campos disponíveis, como nome do produto, número de registro ou nome da empresa fabricante. Não é necessário ter todas as informações; apenas uma delas já permite iniciar a busca. A dica é usar o nome exato que consta na embalagem para facilitar o processo.
Após a pesquisa, o sistema exibirá uma lista com os produtos correspondentes. Ao clicar no item desejado, verifique o campo "Situação". Um produto regularizado aparecerá como "Válido". Se constar como "Cancelado" ou "Caducado", significa que a autorização não está mais ativa e sua comercialização é proibida.
Caso não encontre o registro de um produto ou suspeite de irregularidades, é possível fazer uma denúncia à Anvisa por meio dos canais oficiais disponíveis no site da agência, na área "Fale Conosco".
Uma ferramenta de IA foi usada para auxiliar na produção desta reportagem, sob supervisão editorial humana.
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1. Pomadas para modelar cabelo
Em fevereiro de 2023, a Anvisa determinou a interdição cautelar de todas as pomadas para modelar e trançar cabelos no país. A medida foi uma resposta a um aumento expressivo de relatos de intoxicação ocular, irritação e até cegueira temporária após o uso dos produtos, principalmente quando em contato com a água.
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2. Temperos e molhos da marca Fugini
Em março de 2023, uma inspeção sanitária em uma das fábricas da Fugini, em São Paulo, levou à suspensão da produção e venda de diversos itens da marca, incluindo maioneses, mostardas e molhos de tomate. A Anvisa identificou falhas graves nos processos de fabricação que poderiam comprometer a qualidade e a segurança dos alimentos, com risco de contaminação microbiológica.
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3. Achocolatado Toddynho
Um dos casos mais lembrados ocorreu em 2011, quando a Anvisa determinou o recolhimento de lotes do achocolatado Toddynho produzido na fábrica da Pepsico em Guarulhos, em São Paulo, e transportado para o Rio Grande do Sul. Consumidores relataram que o produto tinha um gosto estranho e causava irritação na boca. A investigação descobriu que as embalagens haviam sido contaminadas com uma solução de limpeza durante o processo de envase, tornando o consumo impróprio.
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4. Diversas marcas de azeite de oliva
A proibição de marcas de azeite é uma ação recorrente da Anvisa. Periodicamente, a agência realiza testes e retira do mercado produtos que são vendidos como azeite de oliva extravirgem, mas que na verdade são misturas de óleos vegetais de qualidade inferior. Essa prática é considerada fraude contra o consumidor e um risco à saúde, pois não informa corretamente os ingredientes.
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Como consultar o registro na Anvisa
Saber se um medicamento, cosmético ou alimento tem o aval da Anvisa é um passo fundamental para garantir a segurança do consumidor. A consulta permite confirmar se o item que você pretende comprar ou já adquiriu passou por todos os testes e análises exigidos pela legislação brasileira.
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