De quem é a culpa da violência no Brasil ou mais precisamente do estado do Ceará que passa por ataques de facções criminosas do tráfico de drogas?
A culpa da violência no estado do Ceará ou no estado brasileiro é de quem: do judiciário? Dos desembargadores que vendem sentença? Dos carcereiros? Dos delegados? Dos políticos?
Sinceramente não resolveremos esse problema com repressão ou na teoria de que bandido bom é bandido morto, preso ou sendo humilhado.
Se assim pensarmos estamos reproduzindo os defensores do Bolsonaro.
A questão é social de educação, saúde, emprego para que esses jovens não se percam na vida.
Poderia eu, você, nossos amigos terem se perdido se não tivessem um teto aquecido, não tivesse tido boas escolas, comidas entre outras coisas que tivemos.
Nossos-as sobrinhas-os choram por um celular e pais dão e o filho de um pobre?
Sinceramente não é fácil, não deve ser fácil viver no outro lado.
Nem todos se perdem, mas neste momento está o estado perdendo a guerra para o tráfico e muitos jovens sem perspectiva de futuro e diante dos problemas tem preferido ser atravessador de drogas e queimar ônibus ou repartições, pois receberão de hum a cinco mil reais.
O problema da segurança é no Brasil todo e desde que do Rio de Janeiro foram expulsos esses jovens perdidos pelo estado brasileiro vieram para o nordeste e agora chegou a vez do Ceará.
Mas quem são os cabeças? Quem ganha dinheiro com o tráfico? Quem vende armas? Quem vende carros de polícia e armamento para o estado? Quem vende colchões e quentinhas?
Quem sinceramente lucra e quem está tentando loucamente sobreviver nessa guerra desigual?
Perde os pais desses jovens que serão mortos, ou os filhos desses que ficarão sem pais. Perde o pobre que está nesse fogo cruzado porque raramente ocorre na Aldeota, no bairro rico.
Perde o pobre que pega ônibus e ganha a turma que vive desse submundo do crime onde. É melhor ter o cidadão sem estudos e desempregados na cadeia do que dar a ele um trabalho bem remunerado, pois dividir o bolo e diminuir a desigualdade social não é o querer de muitos que fazem o estado brasileiro.