Crianças e adultos necessitam ser educados para lidar com o acesso aos eletrônicos sem acarretar em danos à saúde, alerta a SBP
Os aparelhos eletrônicos são úteis para muitas tarefas do dia a dia, como também entretenimento e acessos variados. Aqui o alerta vai para o uso dos celulares como “brinquedo” que ajuda a distrair o bebê enquanto a mãe lida com as atividades diárias, um hábito muito comum.
Segundo levantamento feito recentemente pelo portal de saúde e maternidade, Trocando Fraldas, - via enquete com 3 mil mães seguidoras do site – 54% das crianças acima de 2 anos já possuem algum aparelho eletrônico, sendo o celular o mais comum.
Os pais ainda revelam que 1 em cada 4 crianças deixam de lado a vida social para interagir com os aparelhos eletrônicos, o que também vale para os mais pequenos, com 3 anos de idade.
A American Academy of Pediatrics informa que nessa fase 80% do desenvolvimento cerebral ocorre. A criança está formando as habilidades linguísticas e necessita de contato e estímulos dos pais por meio da interação humana. Lembrando que a linguagem interfere na capacidade de pensar e concentração futuramente necessária na escola.
Crianças mais ansiosas e com dificuldade de interação
Os aparelhos eletrônicos são utilidades no dia a dia, principalmente para os pais que passam maior parte do tempo fora e ligam para saber se está tudo bem. Mas fora isso, como o seu filho está usando o celular, costuma ter esse acompanhamento na rotina?
De acordo com o estudo realizado pelo portal Trocando Fraldas mais da metade dos pais brasileiros necessitam reclamar pelo uso excessivo do celular e 61% dos entrevistados consideram os eletrônicos um problema.
Algo que poderia ter utilidades benéficas está se tornando tema de saúde pública. A terapeuta reforça sobre a urgência de estabelecer limites e reforçar o diálogo.
A Sociedade Brasileira dePediatria (SBP) apoia o uso do celular a partir dos 12 anos. O acesso aos eletrônicos no geral necessita ser revisado de acordo com a faixa etária para não acarretar em problemas futuros, o que inclui: ansiedade, dificuldade de concentração, dificuldade de socialização e realidade virtual fantasiosa.
É possível inserir os aparelhos eletrônicos na vida da criança de forma saudável?
A era digital faz parte da sociedade em que vivemos, mas ainda é preciso educar as crianças para o uso saudável. Os eletrônicos no geral dão acesso a brincadeiras que estimulam a criatividade, memória e as habilidades digitais muito necessárias atualmente.
É preciso filtrar o conteúdo e estabelecer limite de acesso. A interação com os aparelhos não deve substituir as brincadeiras presenciais e o diálogo com a família.
Fonte:Assessoria de Comunicação - Trocando Fraldas