REUTERS/Ricardo Moraes/Pool

Bolsonaro assumirá a presidência da república com os seguintes objetivos (entre outros):

- concentrar (ainda mais) a renda nacional nas mãos de uma minoria de privilegiados

- esmagar a esquerda, destruir os movimentos sociais e os sindicatos, reprimir e criminalizar todas as forças progressistas, prender e eventualmente assassinar suas lideranças

- destruir os direitos do povo, eliminar as leis trabalhistas e aposentadoria, substituir o ensino gratuito pelo ensino pago, acabar com o SUS

- implantar um ambiente de repressão sobre todos os que destoam dos padrões do conservadorismo moralista, especialmente os gays

- reforçar a mentalidade machista e patriarcal

- censurar e intimidar o pensamento crítico em todas as esferas, nas escolas, nas artes, nos meios de comunicação

- reafirmar a suposta superioridade da raça branca e destruir todos os avanços obtidos até agora no que se refere às políticas públicas de ação afirmativa

- realinhar a política externa brasileira aos EUA

- entregar as riquezas naturais do Brasil ao imperialismo, principalmente o petróleo do pré-sal

- privatizar as empresas estatais que ainda restam, como a Petrobrás

- autorizar, legalizar e incentivar o massacre da juventude negras das periferias por forças policiais assassinas

- perseguir os ateus, os agnósticos, os adeptos das religiões afro-brasileiras e até mesmo os cristãos que se mantenham fiéis aos princípios humanísticos e igualitários do cristianismo

- substituir o pensamento científico pelo fundamentalismo religioso, impor um clima de paranoia, intriga, medo e delação no ambiente escolar

- preservar as estruturas corruptas do Estado brasileiro;

- instaurar uma novo tipo de ditadura militar, disfarçada de democracia, um regime em que as Forças Armadas se consolidem com o árbitro supremo da vida nacional, o poder máximo acima das instituições civis.