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Moro, o Twitter e a Junta Familiar de Governo

03/03/2019 00h00 - Atualizado em 21/03/2019 12h43 por FLORESTAN FERNANDES JR.


*Florestan Fernandes Júnior é jornalista, escritor e integrante do Jornalistas pela Democracia

Por Florestan Fernandes Jr, dos Jornalistas pela Democracia -

Desde o dia primeiro de janeiro, uma junta familiar comanda os destinos do país. Do Palácio do Planalto ou fora dele, o capitão e seus três filhos governam através de mensagens disparadas no Twitter. Algo parecido com os bilhetinhos do ex-presidente Jânio Quadros que governou o país por sete meses mandando 1.730 bilhetinhos. Em um deles pedindo um estudo das Forças Armadas para a invasão e anexação das Guianas ao Brasil. As mensagens de hoje são tão destrambelhadas como as de Jânio, a diferença é o português bem escrito do ex-presidente, a maneira de enviar e a repercussão que as mensagens têm ao serem recebidas pelo Twitter. São milhões de pessoas acompanhando on line as decisões e ideias estapafúrdias do clã.

Na última quarta-feira, a nomeação da cientista política Ilona Szabó para a suplência do Conselho Nacional de Política Criminal e Penitenciária feita pelo ministro Sergio Moro foi desautorizada pelo capitão presidente. Imediatamente os filhos de Bolsonaro foram comemorar no Twitter. Flávio deu seus pitacos: "Meu ponto de vista é como essa Ilana Szabó aceita fazer parte do governo Bolsonaro. É muita cara de pau junto com uma vontade louca de sabotar, só pode".

Ilona, que é especialista em segurança pública e política de drogas, coordenou entre 2003 e 2005 uma das maiores campanhas de coleta de armas da história do país. Na época foram retiradas de circulação mais de 500 mil armas, o que resultou num recuo dos homicídios, salvando as vidas de mais de 160 mil pessoas. Ilona certamente deve ter encantado Moro com sua competência e carisma. Ao voltar atrás na indicação, Moro apequenou-se ainda mais, um ministro desmoralizado pela junta que "governa" o país. Não teve coragem nem sequer para pedir demissão do cargo que ocupa. Dizem em Brasília que ele almeja a vaga do decano Celso de Mello que ainda tem pela frente 2 anos e meio de atividade como ministro do STF.

Para muitos juristas, Moro não tem conhecimento e nem envergadura para ocupar uma vaga no STF, mas quantos que lá estão têm? Outra possibilidade para Moro seria disputar a presidência da República, mas para isso ele terá que ter sucesso com seu Plano Nacional de Segurança Pública. Em sua coluna na Folha de S.Paulo, Reinaldo Azevedo alerta que Moro controla hoje setores do Ministério Público, da PF, do Judiciário e da Receita Federal e trabalha para fazer o substituto de Raquel Dodge na Procuradoria-Geral da República. Pela humilhação imposta a Moro, a junta já deu mostras de que vai resistir. É esperar pelas novas mensagens da junta familiar, para ver se Moro continuará sendo fritado on line pelo Twitter.

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