Além de ser uma ofensa aos educadores brasileiros – e à inteligência nacional – a escolha do colombiano Ricardo Vélez Rodriguez, nascido em Bogotá, em 1943, é estapafúrdia não só porque ele tem mais relações com o Exército do que com o tema Educação e é um ultrarreacionário, mais preocupado em demonstrar antipetismo do que qualquer outra coisa.

É inaceitável porque a constituição de 1988, por meio do artigo 87 diz explicitamente que ministros têm de ser brasileiros:

"Os Ministros de Estado serão escolhidos dentre brasileiros maiores de vinte e um anos e no exercício dos direitos políticos".

Jamais tivemos algum ministro estrangeiro em qualquer governo nacional, jamais sequer houve alguma cogitação a respeito.

Residente no Brasil desde 1979, ele próprio deveria declinar o convite porque é muita arrogância e muito desrespeito um estrangeiro ditar normas para a Educação brasileira.

Ou não conheço bem os estudantes brasileiros ou no ano que vem haverá uma enxurrada de protestos para tirar esse ministro do cargo.