O ataque homicida a Jair Bolsonaro, além de significar uma violência inaceitável contra a vida humana, é um atentado adicional ao Estado de Direito cuja democracia já está sendo necrosada pela ditadura jurídico-midiática que mantém Lula em prisão política.

A condenação a este atentado, portanto, deve ser enfaticamente declarada.

É impossível não se aludir, todavia, que Bolsonaro é vítima da barbárie que ele próprio cria e dissemina na sociedade.

O atentado contra ele, em certa medida, pode ser considerado efeito direto da violência político-ideológica “à la hooligans” que Bolsonaro encarna com singular excitação – a mesma violência, aliás, que metralhou Marielle e Ânderson Campos.

Observação necessária: em tempo de desespero do establishment diante da derrota para Lula/Haddad em outubro, não se deve afastar a eventual existência de motivações políticas para tumultuar o ambiente eleitoral. No contexto da quebra da ordem jurídica do país, é razoável alimentar-se especulações quanto à ocorrência do atentado contra Bolsonaro na véspera do feriado da “Independência” [sic].